O carro parou suavemente na frente da casa, mas o silêncio era a única recepção. A casa estava mergulhada em uma penumbra acolhedora, apenas algumas luzes de abajures acesas que projetavam sombras longas e suaves. Todos os empregados já haviam se recolhido.
Liam saiu do carro e abriu a porta para Olívia. O momento em que as mãos deles se encontraram foi um estopim. O clima de sedução pairava no ar, denso e irresistível, uma extensão do que havia começado no carro. Ele a conduziu pela sala, os passos lentos e deliberados, a mão dele segurando a dela como se fosse a única âncora dela no mundo.
Ao chegarem na porta da suíte, Liam a abriu com um empurrão suave do ombro. O quarto estava mais escuro, um refúgio de linho e silêncio. Através das cortinas entre abertas, a luz suave das lâmpadas externas deixava o ambiente aconchegante e a meia luz. No instante em que ele fechou a porta atrás deles, cortando o mundo exterior, o controle desapareceu.
Liam avançou sobre ela com uma urgência