Irina no banco de trás de um carro, a caminho do porto, sua aparência era de uma elegância perigosa. A vingança estava a um passo, e ela finalmente acreditava que havia vencido. Olívia seria humilhada. Com bom humor ela cantarolou para si mesma.
- Os bons tempos voltaram...
O carro parou em um bairro portuário abandonado. Irina desceu e caminhou em direção ao armazém que seu capanga havia preparado.
O ambiente interno era frio, úmido e fedia a óleo e sal. A única iluminação vinha de uma lâmpada suja pendurada no alto, que jogava sombras longas e distorcidas sobre o chão de cimento. No centro da vasta e vazia sala, estavam duas figuras, ambos amarrados e vendados.
Igor e outro capanga estavam encostados na parede, observando-a.
Irina caminhou até a figura menor, a arrogância vibrando em cada passo. Ela começou seu discurso de vitória, a voz amplificada pelo eco do armazém.
— Olá, Olívia. Não está muito confortável, está? Você pensou que podia roubar minha vida, mas você é a