O motorista mau terminou de estacionar o carro quando Liam saltou para fora, a casa estava silenciosa contrastando com o tumulto dentro de Liam. A conversa com Connor havia acendido uma faísca. Uma faísca perigosa de esperança e, paradoxalmente, de um medo ainda maior. Ele apertou os punhos com mais força, os dedos se encaixando perfeitamente em suas mãos.
Liam subiu os degraus da entrada, sentindo o peso da sua própria indecisão. O casaco foi jogado sobre uma poltrona da sala principal. Ele começou a caminhar em direção ao quarto principal, onde Olívia deveria estar.
- Não... ela deve estar...
Ele estava na metade do caminho do longo corredor, quando parou abruptamente. O quarto principal não parecia o lugar certo. Ele deu meia-volta, a mudança de direção repentina e instintiva. Seus passos o levaram para a ala onde ficava o ateliê.
A porta estava ligeiramente entreaberta, deixando escapar um filete de luz fraca. Liam empurrou-a suavemente.
O cheiro de tinta a óleo e tela molha