Olívia, no entanto, hesitava um pouco, acostumada à precisão da ilustração. Jason percebeu a sua apreensão.
Ele se aproximou dela, o cheiro de tinta a óleo e um leve aroma amadeirado vindo dele.
— Não tenha medo de sujar as mãos, Olívia — ele sussurrou, a voz grave e gentil.
— Permita-se.
Ele pegou a mão dela, guiando-a sobre a tela com um pincel carregado de azul vibrante. A pele dele era quente e macia contra a dela.
— Sinta a textura, a liberdade do movimento. Não pense, apenas sinta.
Olívia focou intensamente na tela, distraída apenas pela nova técnica e pela cor. A proximidade de Jason era notável, mas a mente de Olívia estava inteiramente absorvida pela arte.
Quanto mais conversavam sobre a técnica, mais Jason parecia encantado com Olívia. Ele elogiava a forma como ela usava as cores, a profundidade que ela trazia, mesmo em seus momentos de hesitação.
— Você tem uma sensibilidade rara, Olívia. Seus olhos veem cores que a maioria das pessoas nem nota — ele disse,