Rita Irving estava no terraço da mansão, a casa que um dia brilhou impecável, agora exibia as marcas do tempo e a falta de verba para a manutenção. Os bons tempos da prestigiosa família Irving estavam no passado.
Com o celular pressionado contra a orelha a postura da senhora, era tensa, a pele pálida sob a maquiagem impecável. Ela andava de um lado para o outro.
— Eu já pedi, eu já pedi para fazerem o combinado! — a voz dela era nervosa e ligeiramente aguda.
A pessoa do outro lado respondeu com algo, o tom certamente urgente e talvez agressivo, pois Rita arregalou os olhos.
— Não! Não, isso é muito perigoso! — ela exclamou, sua incredulidade visível. — Nós não podemos arriscar dessa forma!
A resposta veio, e a indignação de Rita a fez parar abruptamente, o corpo tremendo.
— Não é seguro, eu disse! Você tem que parar! Eu preciso pensar em algum outro modo! Não podemos agir! Pense nas consequências!
Sua voz diminuiu para um sussurro desesperado, o medo a consumindo. — Por f