Nesse momento, Marcelo e Bárbara olharam para ela novamente, mas o olhar deles havia mudado. Estava cheio de uma profunda compaixão e pena que não conseguia se dissipar.
Ninguém perguntou a Poliana como ela desmaiou no dia anterior, mas talvez eles já tivessem adivinhado. Contudo, Poliana não gostava que os outros a olhassem daquela forma. Ela soltou uma leve risada:
— Tio Marcelo, Bárbara, por que vocês estão me olhando assim?
Bárbara suspirou e, de sua bolsa, pegou o celular de Poliana, entregando ele a ela. No entanto, o celular estava desligado.
Bárbara disse:
— O Gustavo te ligou ontem às oito horas. Eu não atendi, e quando ele parou de ligar, eu desliguei o seu celular. Ontem à tarde, depois que você me mandou aquela mensagem no WhatsApp, você não deu mais notícias. Fiquei preocupada, então decidi te ligar. Mas quem atendeu foi o Presidente Matos, por isso vim ao hospital. E agora, o que você está pensando?
Essas palavras trouxeram à tona as lembranças da noite anterior para Poli