Ele ficou em silêncio por alguns segundos, um tanto irritado:
— Você é só uma criança, ao invés de estudar, entende dessas coisas.
Vic retrucou:
— Você está sem palavras, não é?
Gustavo realmente não sabia o que responder.
— Não vou perder meu tempo discutindo com uma criança.
Gustavo se aproximou da cama e se sentou, observando o rosto tranquilo de Poliana, seu semblante se tornando ainda mais sombrio.
Foi então que Vic percebeu que seu pai não havia chegado, e olhou novamente para Gustavo.
— Homem malvado, cadê o meu pai?
Gustavo franziu o cenho e se virou para ela:
— Do que você me chamou?
Vic mostrou a língua para ele, fazendo uma careta estranha e, sem insistir, levantou o pulso e usou seu relógio de telefone para ligar para Marcelo.
Em pouco tempo, a ligação foi atendida, e Vic perguntou:
— Papai, onde você está?
A voz de Marcelo saiu do relógio:
— Fui ver sua mãe, fique no hospital por um tempo, em breve o tio David vai te buscar.
Vic foi obediente.
— Tá bom.
Assim que a ligação