Mesmo há pouco tempo, quando ele ainda guardava ressentimentos por ela, nunca a havia forçado a se ajoelhar. No máximo, a fazia se deitar de bruços.
Gustavo engoliu em seco, seu pomo de Adão subindo e descendo.
— Não é questão de querer ou não, é que eu quero...
Ele queria dizer que, mesmo que ele quisesse, havia outras maneiras de resolver a situação.
O olhar de Poliana baixou, seu semblante tímido e encantador fez com que o desejo dele crescesse ainda mais, incontrolavelmente.
— Eu te ajudo, tá? Você já disse antes que, ao aliviar a tensão, o corpo esfria e a febre cede.
Gustavo ficou perplexo. Sim, ele realmente havia dito isso antes. Inclusive, houve momentos em que, ao fazer amor com ela durante uma febre, transpirava tanto que a febre realmente passava.
Enquanto ele hesitava, Poliana já começava a se mover para baixo... Os músculos abdominais de Gustavo se contraíram, e suas mãos, quase por reflexo, seguraram a nuca dela.
Do lado de fora, a chuva começou a cair novamente. Um gote