O jantar foi alegre, e Hélder sugeriu ir para o bar ao lado fazer uma festa.
O bar, tranquilo, tinha karaokê, pista de dança e instrumentos, perfeito para eles, que eram trabalhadores da arte.
Poliana, ao se levantar, sentia os pés um pouco leves.
Essa leve intoxicação era agradável; ela se encostou em Bárbara e seguiu em frente.
Seu consumo de álcool, aprimorado nos últimos dois anos com a amiga, a tornava bem consciente de seu estado.
Depois de beber mais um pouco de água e ir ao banheiro, essa leveza desapareceria, e ela ainda queria tomar mais um gole.
Queria um pouco mais de embriaguez, aquela sensação de mente vazia e corpo relaxado, que lhe garantiria uma boa noite de sono.
Entretanto, naquele momento, precisava desacelerar.
Ao chegar ao bar, se acomodou no canto mais escuro e discreto, fechando os olhos para descansar.
Não demorou muito...
Poliana sentiu como se o chão ao seu redor de repente descesse, e, ao mesmo tempo, uma fragrância de perfume com notas de couro a en