- Com que direito?!
Helena se enfureceu.
- Com o direito de eu ser o dono deste lugar. - O dono respondeu, com desgosto. - Saia, não atendemos pessoas que a Srta. Iara não queira aqui.
Helena estava prestes a argumentar quando Viviane a deteve:
- Helena, deixa pra lá. Por que desperdiçar um bom fim de semana nesse lugar? Há muitos outros lugares para comer.
- Isso não é bem assim. - Uma voz zombeteira ecoou de repente. - Se você saiu para se divertir, é para ficar à vontade.
Viviane olhou na direção da voz e viu que era Júlio.
Nunca imaginou que o encontraria aqui.
Júlio se aproximou, cumprimentou Viviane e Helena, e então olhou para o dono do restaurante, ainda com seu ar manso e desprovido de arestas.
- Estas duas são minhas amigas.
A implicação era clara.
Expulsar Viviane e Helena seria como expulsá-lo.
O dono, ignorante da identidade do homem à sua frente, não entendeu, mas Iara o reconheceu imediatamente, ficando pálida.
- Júlio!
Um médico de renome internacional!
Diziam que ele