Não consigo parar de chorar. São tantas lágrimas que minha visão fica embaçada e eu mal consigo enxergar as letras no papel.
Bem que Maicon avisou, não é uma história leve, mas suspeito que meu estado esteja muito mais relacionado com o sentimento novo aflorado que faz abrigo em minha barriga.
Esfrego os olhos, tentando me recompor. Coloco a carta enfileirada com as cópias de boletins de ocorrência antigos, as transcrições de e-mails resgatados do servidor de uma empresa e a foto de uma mulher anexada a uma certidão de casamento. Célia Cipriani e Luigi Cipriani.
Célia Romano, nome de solteira.
A mãe de Maicon.
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