Depois do tal incidente, Catarina se viu em um dilema: Jaewon não era tão mau caráter assim, embora ele fosse, sim, um homem sem escrúpulos e frio. Porém, a primeira opção latejava em sua mente.
— Está tudo bem? — A voz abafada de Jaewon do outro lado da porta, após uma batida grosseira, fez Catarina sair de seu devaneio e olhar na direção da porta. — Vamos, eu preciso tomar banho.
Catarina bufou, desligou o chuveiro, saiu do box e pegou o roupão que havia deixado sobre a bancada da pia, enrolando-se nele a contragosto; a água estava muito boa.
— Não poderia ter esperado? — perguntou, mal-humorada, ao abrir a porta e ver Jaewon sentado na beirada da grande cama, mexendo no celular. Ele a olhou.
— Eu preciso tomar banho, estou atrasado.
— Bom, poderia ter tomado banho quando esteve no quarto sozinho, quando me deixou plantada lá na pista de pouso — ela rebateu, indo até a mala branca, sabendo que era sua, e tentou colocá-la sobre a cama.
Jaewon revirou os olhos, levantou-se, foi até el