O ar ainda parecia pesado, como se o peso daquela reunião continuasse a pairar sobre Elise, mesmo depois de seu encerramento. O brilho quente das tochas nos corredores do castelo não dissipava a sensação sufocante que crescia vagarosamente dentro de dela, alimentada pelas palavras ditas naquela sala.
Eles tinham medo. Medo dela e de seu filho.
Mesmo depois de tudo que tinha passado, de quase perder sua vida naquele ataque, o que mais importava para os conselheiros não era a sua segurança, mas sim o perigo que ela representava a logo prazo.
O seu poder. O que ele significava para eles? Para o reino.
Para a criança que crescia dentro de si.
Elise deslisou os dedos instintivamente sobre o ventre. Ainda era cedo demais para sentir algo, mas ela sabia. Consegui sentia. Um vínculo silencioso, frágil, mas totalmente real.
Ela até poderia estava assustada. Mas, acima de tudo, estava determinada a não fugir da luta.
Não importava o que eles pensassem. Não importava o que ainda estivesse por vi