Lucian não dormiu naquela noite.
A invasão havia sido repelida, mas o gosto amargo da batalha ainda permanecia. Os corpos dos invasores já haviam sido retirados dos corredores, mas as manchas escuras nas pedras e o cheiro de sangue no ar ainda não haviam se dissipado completamente. Ele sabia que aquilo não era o fim.
A movimentação pelo castelo começava antes mesmo do nascer do sol. Feridos sendo tratados, patrulhas dobradas, conselheiros reunindo informações. O ataque havia sido um aviso. Mas de quem? E por quê?
No entanto, havia algo mais que o inquietava. A rainha.
Lucian nunca havia sido um homem de acreditar em profecias cegamente. Mas agora, depois do que havia lido, depois do que havia visto, não podia ignorá-las completamente. Elise tinha surgido em suas vidas como um enigma, e ele odiava enigmas que não conseguia decifrar.
Ele encontrou Astor na biblioteca, assim como imaginava. O irmão nunca dormia quando algo importante o preocupava.
— Alguma novidade sobre os r