Fernanda permaneceu imóvel, olhando para Luís e em seguida para o Rolls-Royce ao lado, sem palavras para descrever o quão embaraçada estava.
Ela forçou um sorriso, reprimindo o impulso de cavar o chão com os dedos dos pés:
- Parece que seu marido é bom para você, afinal. Pelo menos ele se deu ao trabalho de mandar alguém vim buscá-la.
Carolina sorriu amargamente:
- Às vezes ele é bom, às vezes ele é mau.
Ela realmente não conseguia entender o que Henrique estava pensando.
Fernanda deu um tapinha sério no ombro de Carolina:
- Eu vejo esperança nisso. Você tem que continuar lutando.
- Não me console, da última vez, só de ouvir seu conselho, ele quase me expulsou de casa!
O rosto charmoso de Carolina ficou ruborizado, e ela baixou a voz para um sussurro que apenas os dois poderiam ouvir:
- Eu me despi e Henrique não mostrou interesse algum. Ou ele é incrivelmente forte ou é impotente.
Em qualquer um desses casos, ela não conseguia lidar!
Mas Fernanda não pensava assim.
- Ações falam mais