Carolina planejou cuidadosamente sua fuga. Sua única amiga era Fernanda, e ela se certificara de que esta não se preocupasse por não conseguir contato. Além disso, a reação de Fernanda fora demasiadamente tranquila; ela nem sequer perguntou o motivo.
- Então, continuo perguntando a Fernanda?
- Não, não precisa mais.
- Certo.
Henrique e Carlos encerraram a ligação, e ele se dirigiu à Mansão dos Santos.
O portão estava trancado e não havia sinais de que alguém estava ali; era evidente que Carolina não tinha passado por lá. Henrique sentiu as pálpebras tremerem violentamente e bateu com força no volante.
"Brincando de esconde-esconde comigo?Acha mesmo que não posso te encontrar?"
Ele dirigiu de volta para a Cidade S e pediu à administração do prédio que verificasse as câmeras de segurança. Nas imagens, viu Carolina pegando um táxi, mas a placa estava um pouco borrada, dificultando a identificação. O gerente do condomínio, querendo ser útil, se ofereceu:
- Senhor, conheço alguém na compa