Henrique olhava profundamente para Carolina, sem dar muitas explicações:
- Elder está a caminho, e neste ponto, ele não ousaria mentir.
Dez minutos depois, Elder entrou, carregando um saco plástico.
Ele tinha um machucado no rosto e parecia abatido, sinalizando dias difíceis.
- Sr. Henrique...
Henrique, sem desviar o olhar, cortava lentamente seu bife:
- E as canetas gravadoras?
- Estão aqui. - Elder esvaziou o saco plástico, revelando as canetas gravadoras.
À primeira vista, eram pelo menos trinta, idênticas àquela que Jenifer havia trazido dias antes.
Carolina, com a testa franzida, pegou uma das canetas para escutar.
Um chiado começou, e ela, pacientemente, seguiu ouvindo.
Por três longos minutos, só ruídos, sem nada mais.
Ela insistiu e experimentou outra caneta.
Fernanda também ajudou a verificar, e após escutarem todas, não encontraram pistas úteis.
Elder, então, falou:
- Jenifer sempre gostou de enganar as pessoas desde pequena. Ela invejava você por se casar com o Sr. Henrique,