- Vovô, comprei a sobremesa que você gosta. - Carolina lançou um leve piscar de olhos, mudando de assunto.
- Você sempre foi a neta mais obediente. Henrique cresceu e nunca me comprou nada! – Rodrigo disse.
- Nunca comprei sobremesa para você, apenas resolvi algumas dívidas bilionárias para o Grupo Mendonça. - Um homem vestido com roupas de casa desce as escadas e diz com um tom frio e cortante.
- Ser obediente e fazer negócios são coisas diferentes! Não misture! - Rodrigo torceu a barba.
- Tudo bem, no futuro, eu não vou mais cuidar do Grupo Mendonça, só vou comprar sobremesas para você, o que acha? – O homem usava um roupão de seda azul, abandonando a postura autoritária do trabalho, se tornando mais descontraído e acessível.
- Cale a boca, não diga coisas que me aborrecem! – Rodrigo disse de forma ríspida.
Carolina serviu um pedaço de carne na tigela de Rodrigo com uma colher.
- Henriquinho é inteligente e naturalmente um líder nos negócios. Deixar ele comprar sobremesas é injus