- E se eu não consigo tolerar, o que posso fazer?
- Contar a ele, dizer que está grávida do filho dele!
- Mesmo que ele queira esse filho, não vou permitir que meu filho compartilhe o mesmo pai com o filho da Paola.
Fernanda fez um bico:
- Ele não pode deixar a Paola criar o filho dela sozinha?
- A criança não tem culpa!
Ela abraçou Carolina, a voz embargada:
- Você também é inocente. Eu posso ser a madrinha do bebê, ajudar a cuidar junto com você, mas ainda sinto muito por você. Você é tão boa e gentil. A Mariana e os outros te maltrataram, e eles finalmente receberam a punição que mereciam. Agora, vem essa Paola. Deus é muito injusto com você.
Carolina deu um tapinha no ombro dela, suspirando:
- A vida é imprevisível. Eu ainda tenho você, e agora os dias são muito melhores do que antes.
Além do apego emocional, não havia muito a perder.
- Você ainda gosta do Henrique?
Carolina falou a verdade:
- Não é tão fácil deixar para trás.
- E o que você pretende fazer?
- Esperar mais dois