Carolina estava com o rosto pálido. O medo era inevitável.
Ela repassou cuidadosamente os eventos recentes em sua mente, não tinha ofendido ninguém e conduzia seus negócios de acordo com as regras do meio.
Quem poderia estar interessado em sequestrá-la?
Naquele momento, a mulher de máscara no banco do passageiro virou-se subitamente para olhá-los.
Carolina ficou instantaneamente tensa e a máscara escorregou um pouco.
Ela notou que a mulher tinha olhos de águia, estranhos e gelados.
O olhar direto da mulher a lembrava do próprio Satanás, fazendo sua pele arrepiar.
Simão, por outro lado, permanecia calmo e perguntou:
- Você está atrás de dinheiro ou coisa pior?
A mulher da máscara riu de forma arrogante:
- Eu quero ambos.
- Ela não tem dinheiro, liberte ela, eu posso te pagar.
- Isso não vai funcionar. Mesmo sem dinheiro, ainda há uma vida.
- Eu também tenho uma vida.
A mulher da máscara sabia que Simão estava testando-a e respondeu sem rodeios:
- Eu quero a vida dela e o seu dinhe