Henrique parou abruptamente, franzindo as sobrancelhas com força.
Carolina percebeu algo de errado e também parou.
Caminhando lado a lado, um simples deslocamento de olhos permitiu que ela visse o conteúdo na tela do celular.
Seus dedos delicados apertaram a palma da mão subitamente, a sensação dolorosa a despertou de imediato.
Ela olhou para o homem que estava a apenas alguns passos de distância, a tensão que a acompanhara durante todo o dia se desfez de repente.
Como ela poderia esquecer novamente que ele já era de outra pessoa?
Ele e Paola eram uma família.
Carolina baixou os olhos, seus longos cílios curvados escondendo as emoções em seus olhos, e murmurou suavemente:
- Não precisa me acompanhar, vá logo ver Paola.
- Não, estou procurando o Sr. Carlos... - Ele não terminou a frase e foi interrompido friamente por Carolina.
- De verdade, não precisa, posso ir sozinha. Você deve voltar para cuidar de Paola, ela precisa muito de você agora.
Henrique ficou insatisfeito, apertou um pou