- Não! - Carolina recusou imediatamente.
Henrique riu ironicamente:
- E se fosse o Lucas, você aceitaria?
Carolina franzia a testa com raiva:
- Por que você pensa isso?
- Não é assim?
- Você pode pensar o que quiser. - Carolina irritada, virou o rosto para olhar pela janela.
Quando Henrique ouviu essa resposta, sentiu que ela estava, de certa forma, admitindo.
Uma onda de raiva o dominou e ele se levantou abruptamente, batendo a porta ao sair.
Os passos gradualmente se afastaram, até desaparecerem.
Carolina encolheu-se em um canto, abraçando a si mesma, com um rosto pálido e angustiado.
Desta vez, quando Henrique partiu, ele não apareceu mais até que ela fosse liberada do hospital.
Num piscar de olhos, um mês se passou.
A cuidadora a levou para Cidade T e ficou na Mansão dos Santos por mais dois dias, certificando-se de que ela estava se movendo com facilidade antes de finalmente partir.
Antes de partir, a cuidadora disse:
- Srta. Carolina, não me leve a mal por me intrometer, mas