Carolina olhou para Carlos, visivelmente constrangida:
- Não precisa, fico em pé.
O contexto era claro: “você está em um escritório, comporte-se, ainda há outras pessoas aqui.”
Com um olhar frio de Henrique, Carlos entendeu:
- Estou de saída.
Carolina ficou sem palavras.
"A que ponto chegamos, vou sentar. Não é a primeira vez, apenas um apoio gratuito."
Assim que se sentou e ajustou sua posição, ela se voltou para ele e disse:
- Não me machuque com o cinto dessa vez.
Um traço estranho cruzou o rosto bonito de Henrique, ele murmurou:
- Quietinha.
Carolina fez uma careta. Ela percebeu que, sempre que ele estava errado, ele lhe dizia para ela ficar quieta.
Seus dedos bem definidos tocaram levemente o mouse e as imagens de vigilância apareceram do lado de fora do departamento de planejamento na noite anterior.
Por volta das dez horas, Eunice se aproximou sorrateiramente do departamento, trancou a porta com um cadeado que trouxera e, aproveitando a ronda do segurança, desligou