Sem ousar contestar, o motorista imediatamente virou o carro e o conduziu de volta até onde Kayra estava, parando suavemente ao seu lado.
Antes mesmo de o carro estacionar por completo, Enrico abriu a porta e desceu apressadamente, se aproximando dela a passos largos:
— O que aconteceu?
Kayra ainda estava tonta, provavelmente por não ter comido e por sentir uma baixa de açúcar no sangue, e não tinha energia para falar, apenas acenou para ele com a mão.
Enrico franzia o cenho enquanto se inclinava e a levantava no colo rapidamente para colocá-la dentro do carro.
— Você não disse que eu não deveria entrar no carro? — Perguntou ela ao homem sentado ao seu lado, arqueando uma sobrancelha.
— Você está nesse estado e ainda consegue ser teimosa! — Enrico o repreendeu, claramente insatisfeito.
Kayra fez um biquinho; afinal, não tinha sido ele quem começou a teimosia?
— Para o hospital! — Ele ordenou novamente.
— Eu não vou. — Respondeu Kayra, com uma voz baixa, mas firme.
Seus olhos castanhos