CAPÍTULO BÔNUS- LUÍSA
Percebi, naquela noite, que eu não ia mais agir como a mulher fresca que se fazia de difícil por puro orgulho. Também não ia mais gastar energia planejando vingança, como tinha feito durante semanas — durante um ano inteiro, se eu fosse honesta comigo mesma. Eu teria feito, sim. Teria ido até o fim com aquele plano mesquinho e deliciosamente cruel se as coisas não tivessem mudado de rota. Mas mudaram. E eu mudei junto, mesmo sem perceber quando exatamente isso aconteceu.
Eu não era o tipo de mulher que perdia noites de sono por homem nenhum.
Não importava o quanto estivesse louca, obcecada ou completamente desesperada por um. Minha noite de sono era sagrada.
Eu me matava de trabalhar, virava dias, engolia sapos em audiências, sustentava um padrão de vida alto com o meu próprio esforço. Não era agora que eu ia virar uma dessas mulheres que choram nos cantos por causa de um homem. Não por Vlad. Não por ninguém.
Ou era isso que eu repetia para mim mesma, como