A manhã nasceu preguiçosa sobre a fazenda, com o sol ainda tímido iluminando os campos e o cheiro de orvalho fresco entrando pelas janelas da cozinha. Lá dentro, o ambiente já fervilhava de vida. O café passava no coador, exalando aquele aroma forte e reconfortante, misturado ao de pão de milho saindo do forno e manteiga derretendo na frigideira.
Magnólia, sentada à cabeceira da mesa, mexia o café com calma, observando tudo com aquele olhar atento de quem não perdia um detalhe. Fiorella, ao seu lado, já beliscava um pedaço de bolo de fubá, batendo o pé no ritmo de uma cantiga antiga que cantarolava baixinho.
— Essa cozinha tá boa demais hoje. — comentou Fiorella, lambendo os dedos. — Dá gosto acordar cedo quando