O som dos saltos de Lila ecoava pelo corredor como trovões, cada passo estava carregado de raiva e orgulho ferido. Seu olhar estava fixo no elevador à frente, como se aquele fosse o único porto seguro capaz de afastá-la da cena que ainda queimava em sua mente. Mas antes que conseguisse alcançar a porta metálica, sentiu o braço forte de Taylor envolver-lhe a cintura.
— Lila, espera! — a voz dele ecoou, grave, mas carregada de urgência.
Ela tentou se soltar, mas Taylor, impetuoso, a ergueu nos braços sem se importar com os olhares curiosos dos funcionários que pararam para assistir ao espetáculo. Uns arregalaram os olhos, outros cobriam discretamente a boca com a mão, alguns riam nervosos e outros apenas observavam, chocados.