A notícia da morte de Hermano espalhou-se rapidamente, e a grande mansão de Henrique logo começou a receber os primeiros amigos e familiares para o velório que começou durante a madrugada. O salão principal, normalmente palco de celebrações e risos, agora estava imerso em uma atmosfera sombria e silenciosa. Flores brancas e arranjos fúnebres adornavam o ambiente, e o ar carregava o perfume melancólico das velas acesas.
Henrique, com os olhos vermelhos e inchados, recebia as condolências com um aperto de mão frouxo e um murmúrio de agradecimento. Bárbara permanecia fielmente ao seu lado, oferecendo um apoio constante e silencioso. Ela sentia o peso da perda de um pai que mal conhecera, mas sua principal preocupação era o sofrimento de Henrique.
Pela manhã, uma figura elegante e imponente adentrou a mansão. Era Sandra, a avó de Henrique e, agora Bárbara sabia, sua avó paterna também. Sua chegada trouxe consigo um silêncio ainda maior ao salão. Sandra caminhou lentamente em direção a