Inaya a acompanhou com o olhar, foi se deitar no outro sofá, com desleixo
— Dançando, como a odalisca que sou.
— Não é o que você pensa de mim? Cunhada?
Jamila arqueou as sobrancelhas com ironia
— Chama isso de dançar?
— Pois nem isso, você sabe fazer.
— Que Alá nos proteja.
— Escuta bem, só vou falar uma vez e esperar pouquíssimos minutos.
— Você quer ser acolhida? Ensinada?
— Vou me dedicar a te ensinar tudo, bons modos, a cozinhar, agradar o homem, a ter respeito pelos mais velhos e os nossos costumes.
— Coisas que já deveria saber, desde criança.
— Enquanto o seu marido viaja, você vai me obedecer, eu não vou admitir mal comportamento.
— Aprenda tudo o que é necessário, amadureça e seja forte, para me enfrentar, da maneira certa.
— Quero lhe transformar na sua melhor versão.
— Inshalá!
— Vamos arrumar a casa, comprar os móveis, tapetes e te deixar muito bonita, ahhh e precisa aprender a dançar.
— Se o seu casamento, depender da sua dança, coitadinha.
— Agora, vá se troc