Mounir ajudou Inaya a se levantar e a conduziu para se sentar ao seu lado na cama, a olhou com a voz suave, mas carregando um tom sério
— Habibiti, não quero te chatear ainda mais, mas talvez...
— Talvez seja melhor que a sua irmã não volte.
— Seu pai está muito zangado e ela pode ser punida.
— Ou pior, o marido dela pode querer ela de volta.
— A onde eles moram, as coisas não são como aqui.
As palavras de Mounir fizeram as lágrimas de Inaya jorrarem com mais intensidade
— O que quer dizer? Vão matar ela? É isso?
— Por Alá Mounir.
— Eu preciso fazer alguma coisa!
Mounir segurou a mão dela, transmitindo um pouco de conforto
— Inaya, eu não sei, o marido dela segue os costumes antigos, mora no interior.
— Achei bastante estranho, ele dizer que não ia procurar por ela.
— Não faz muito sentido. Mas eu ainda não o conheci.
— Eu vou ver um modo de ajudar. Vou pensar em algo.
— Se você tiver certeza, que ela era capaz de fugir, talvez seja bom.
— Do contr