Islanne Lima
Leno estava ali, e eu sentia que o meu coração idiota ainda batia por ele. Olhei duas vezes e vi que me ignorou como sempre, então aceitei a mão do Louis.
O lugar era muito bonito, e fiquei sem graça que eu ainda estava com a roupa que fui ao hospital, e o cabelo já não estava alinhado.
Segui o Louis que continuava a segurar a minha mão e ele sentou na banqueta alta do balcão, me colocando no meio das suas pernas, e senti um frio na barriga, pois me lembrei que ainda ontem ele estava dentro de mim.
— Me vende aquela fita? — perguntou para a atendente, e vi que era uma fita simples, dourada que estava esticada sobre a mesa dela.
— Pode pegar, se quiser! Essa sobrou do trabalho da escola da minha filha, mas é bem simples... — a mulher explicou sem graça, mais ele sorriu satisfeito, e agradeceu.
Fiquei olhando... o que ele faria com aquilo? Então, percebi a enorme habilidade em suas mãos, que em poucos segundos transformou a fita num lindo laço. Pegou algo do bolso, pre