Edineide Santos da Rosa
(Meses depois)
— Ulisses...
— Oi amor...
— Acordei com uma sensação estranha, sabe? — sentei na cama e olhei para ele que ainda estava meio sonolento.
— Que tipo de sensação?
— Não sei, estou com medo de ir naquele bosque que a gente combinou ontem, sinto que o bebê vai nascer logo, a minha barriga abaixou muito. — ele ergueu a coberta e olhou para a minha barriga, moveu a cabeça de um lado e para o outro.
— Pra mim está igual, ainda falta um mês para o Wendel nascer, o médico falou naquele dia, lembra?
— É verdade, não vou me preocupar com isso. Já faz tempo que estou querendo conhecer aquele bosque, e não sinto dores ainda.
— Está bem, então vamos levantar! — ele disse e eu olhei para os lados, a minha barriga já está enorme e tenho dificuldades para fazer as coisas. Ulisses percebeu e segurou na minha mão me ajudando, então foi mais fácil.
— Ai...
— O que foi?
— Senti uma dorzinha na lombar, será