Sebastian me puxa para fora pelo pulso, continuo olhando para trás até Anna fechar a porta com força. Ele me coloca no banco do carona e entra logo em seguida batendo a porta também e apoia sua testa no volante, respirando fundo. Não quis perguntar sobre o que aconteceu, pelo menos não agora.
Sebastian deu partida sem abrir espaço para questionamentos, estava nítido que Anna era tão machucada quanto eu.
— O que tem a me dizer?
— Não pode esperar até chegarmos em casa?
— Não. — Ele parecia pensar, eu me mantive inquieta — diga-me, por que de repente passou a se importar com o que penso a seu respeito?
A mandíbula dele tencionou, mas não respondeu minha pergunta, permaneceu em silêncio, parecendo perdido em seus próprios pensamentos.
— Me diz, Sebastian!
Ele vira o volante para o lado, colocando o carro no acostamento, em seguida desliga e volta-se para mim.
— Meu pai morreu, faz umas semanas.
Meu rosto ardeu, o nó na minha garganta parecia me deixar ainda mais sem ar. No fundo, sabia q