Algumas semanas depois.
– Empresa de favores Bragantino. Não somos macacos, mas quebramos o seu galho. Bom dia.
– Oi, bom dia. Eu gostaria de pedir um favor.
– E qual seria?
– Preciso lavar algumas roupas, mas minha máquina quebrou.
– Sinto muito, senhora. Se a senhora viu o anúncio no jornal deve saber que nossa especialidade são problemas que não tem soluções prontas. Se a gente quisesse lavar a roupa dos outros, moça, a gente não abria uma empresa de favores e sim uma lavanderia. Passar bem.
A ligação foi encerrada.
(...)
– E então, quem vai? – Sebastian perguntou.
– Eu não. – falei.
– Eu não. – Estela disse.
– Eu muito menos. – Foi a vez de Sebastian. – E você Ian, quer ir? – gritou.
– Se vocês não querem, por que eu iria querer? – gritou de volta.
– Alguém precisa ir. – Sebastian reclamou.
– Por que não você? Já que é o dono da empresa. –