— Mas o vestido de noiva não devia estar nas mãos da polícia? – perguntou Mairi assim que retornaram ao quarto.
— Não sei ao certo. Eleanor tirou o vestido para se preparar para a noite de núpcias. Quando foi encontrada no concreto vestia outro, num tom mais escuro. Quando a polícia examinou o corpo, apenas o vestido com que se encontrava foi levado. Este... – apontou o tecido — deveria estar no quarto dela.
— Achei que Eleanor havia sido morta com este vestido – murmurou Mairi apontando para o tecido amarelado pelo tempo. – Por isso não estranhei quando nada encontrei no roupeiro do quarto da falecida.
— E eu não tive cabeça para procurar um vestido de noiva quando acabara de ver Eleanor com o pescoço quebrado – Ian completou. – Como era óbvio! – esbravejou. – Era lógico que a pessoa que assombrava minha mãe usou alguma coisa da falecida para ser feliz no seu intento.
Notando como o marido se sentia desconfortável com a ideia de que todo aquele drama acontecera dentro de sua casa e