Carolina - Família Marinni - livro 1

Carolina - Família Marinni - livro 1PT

Romance
Última actualización: 2023-05-31
Deborah Bland  En proceso
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10
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Resumen
Índice

Sinopsis

Lucas Portiolli é um advogado bem sucedido que começou a vida de forma errada. Carolina Marinni é uma babá que teve o azar de nascer em uma família ruim. Ambos possuem cicatrizes do passado, mas esperança no futuro. O que eles não sabiam é que o destino iria uni-los no mesmo caminho. Ele precisa muito de ajuda, mas não confia nas pessoas. Ela passa por outra dificuldade, mas não tem como resolver sozinha. Uma conhecida em comum vai dar a eles a ajuda necessária. O final é com o destino.

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Capítulo 1

Capítulo Um - 1

Parte 1...

Carolina - 24 anos

Bem que eu gostaria de terminar esse bolo hoje, mas não vai dar. Vou ter que esperar até voltar para casa e aí sim, terminar o mais rápido possível. Ainda bem que eu já tinha acertado com a cliente de só passar aqui em casa depois das dezoito horas.

Pedi a dona Célia que me liberasse hoje mais cedo e ela foi uma pessoa muito boa. Como sempre, aliás.

Eu já trabalho na casa dela há dois anos como babá da sua primeira filha, Júlia. Uma criança muito fofa e que eu gosto muito de cuidar. Júlia é fofinha, gorduchinha e com um sorriso lindo. Adoro a risada dela.

Quando consegui escapar da casa m*****a, ainda fiquei um tempo pelas ruas, até que encontrei Nilce, que é a pessoa que eu considero minha mãe. Eu não a chamo assim, mas tenho um grande carinho e gratidão por ela.

Se não fosse por Nilce, eu nem sei se estaria aqui hoje. É muito difícil a vida sozinha e nas ruas é mais ainda. É um jogo de sobrevivência que nunca sabemos como vai terminar. Eu pelo menos acho que consegui vencer.

Hoje eu tenho onde morar, tenho um emprego que gosto, estudo e ainda estou aos poucos evoluindo no que eu gosto de fazer e que pretendo que seja minha segurança para o futuro.

Olho o relógio na parede descascada da pequena cozinha. Quase seis horas da manhã. Eu ainda tenho tempo para pegar o ônibus e chegar no meu horário na casa da Célia.

— A que horas você levantou hoje?

Eu me viro e vejo Célia, em sua camisola creme, parada ao lado da porta, com sua bengala na mão. Ela sempre acorda cedo também e nos últimos dias está dormindo pouco. O remédio dela acabou e precisa de uma receita médica para comprar, só que o médico do posto só vai poder atender na semana que vem.

Às vezes eu a levo em médico particular, mas é muito caro, então só quando dá uma folguinha mesmo. O plano de saúde dela não cobre tudo e nem pode fazer várias visitas ao mesmo médico mais de duas vezes ao mês.

— Pouco depois das quatro - mexi de leve o ombro — Eu queria começar o bolo, mas só vou poder confeitar quando voltar à tarde. Depois do meio- dia.

— E já avisou no trabalho que vai precisar sair para entregar essa encomenda?

— Já sim. A Célia é muito compreensiva com isso.

— É bom que ela seja mesmo - Nilce torceu a boca — Do jeito que você cuida da filha dela.

— Nilce, isso faz parte do meu trabalho - peguei a bandeja redonda para o bolo — Ela sabe que eu estou fazendo meu curso e que minha vontade é um dia ter meu próprio negócio.

Coloquei o bolo com cuidado na bandeja redonda e cobri com a tampa transparente. Quando chegar vou correr para confeitar e entregar no tempo certo que marquei com a cliente.

Minha cozinha aqui é bem pequena, fica tudo muito amontoado, mas aos poucos começo a ter retorno do tempo e dinheiro que estou investindo para criar meus bolos. Não é fácil, tem que ter muita força de vontade e dedicação. Mas eu consigo.

Sei que posso, só é mais complicado e demorado do que para algumas pessoas. Eu já sei que para mim as coisas sempre são um pouco mais complicadas. É a história da minha vida.

— Deixa isso aí que eu vou arrumar para você. Vai trocar de roupa para não chegar atrasada. Sabe que esses ônibus quando chegam lotados, logo saem.

É verdade. Eu tenho que andar duas quadras até o ponto de ônibus mais próximo aqui de casa. Não me incomodo de ir andando até lá, só quando tenho que chegar um pouco mais tarde à noite, porque tenho medo de assaltos.

Na verdade, eu tenho medo pela manhã também, mas pela noite é mais perigoso. E já fui roubada duas vezes, então fico desconfiada, olhando para todos os lados.

Só quem já passou por uma situação dessa, sabe como é ruim a sensação de impotência que a pessoa fica quando é abordada por alguém querendo se aproveitar de você. E hoje em dia, um roubo simples é até algo menos ruim, se é que eu posso falar isso, do que outras coisas que fazem.

Eu agradeço por Nilce ter me tirado das ruas, mas um dos meus sonhos é poder tirá-la daqui também. Apesar da vila onde moramos ser até bonitinha e organizada, com poucas casinhas, o bairro não é nada bom.

Deixei tudo que iria usar na volta, já separado. Depois fui me trocar enquanto a Nilce faz um um café quentinho. Eu gosto do café dela, que é bem forte e me desperta na hora.

Coloquei a roupa de babá dentro da bolsa, deixei separado o ticket para o ônibus e terminei de me arrumar. Fiz uma trança grande e prendi com uma borrachinha. É mais prático trabalhar assim com o cabelo preso.

* O livro é completo. Um romance com drama, carinho e superação.

Acompanhe a história desse casal. Deixe seu like e comentário.

Deborah Bland

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Ronilda Soares
não tem mais capítulos??
2023-06-25 06:23:48
0
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Yara Lucia
começou bem interessante. Estou curiosa com o que vai acontecer
2023-05-31 05:34:39
5
9 chapters
Capítulo Um - 1
Capítulo Um - 2
Capítulo Um - 3
Capítulo Dois - 1
Capítulo Dois - 2
Capítulo Dois - 3
Capítulo Três
Capítulo Quatro - 1
Capítulo Quatro - 2
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