Nuria
Caminhava de um lado para o outro, sentindo as paredes se fecharem ao meu redor como se tentassem me engolir. Até os retratos pendurados pareciam zombar do meu desespero silencioso. Meus dedos se entrelaçavam e se soltavam numa repetição ansiosa, uma tentativa inútil de conter a tensão que pulsava sob a pele. Mas não funcionava. Enquanto eu não olhasse nos olhos do Alfa, nada estaria bem.
Minhas mãos tremiam. Discretamente, mas o bastante para que eu percebesse, e as fechei com raiva, tentando conter o descontrole que crescia em silêncio. Uma gota de suor escorreu pela minha têmpora, queimando a pele apesar da brisa morna da tarde. Cada minuto sem sinal de Stefanos me dilacerava por dentro. Ele não d