404. Minha justiça

Jason

Eu ainda sentia o gosto do sangue na boca.

O cheiro metálico me impregnava, enojava, mas não diminuía minha raiva.

O corpo do Tarik se contorcia no chão, o sangue escorrendo em poças quentes ao meu redor. Mas eu não parei.

Eu não tinha mais compaixão.

Minha mão estava coberta do sangue dele, escorregadia, mas firme. Eu a finquei no peito dele, sentindo as costelas quebrarem como gravetos.

O grito dele ecoou no pátio, agudo, desesperado.

"Jason! Para! P-por fav

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