O sol já havia aparecido há algum tempo, mesmo assim David ainda a carrega nos braços. A trilha se estreita, cercada por árvores altas e úmidas, mas ele segue com passos seguros. O silêncio entre eles agora é confortável, como se palavras não fossem tão necessárias.
— Já está bom — diz ela de repente. — Acho que consigo andar.
Ainda com os braços firmes em torno de seu corpo, ele a encara.
— Tem certeza?
Ela apenas assente e então é colocada de volta no chão com cuidado. Ela testa o pé, apoiando-se devagar.
— Está doendo, mas dá para seguir — garante.
Sem discutir, eles continuam, mas dessa vez lado a lado. A floresta começa a se abrir, revelando pequenas construções rústicas entre clareiras. As cabanas. Tinham finalmente chegado ao lugar onde acreditavam que Geraldo Felix deveria estar hospedado.
Com alívio, David contempla o lugar. A ideia de descansar depois de toda aquela caminhada parece tentadora. Mas, antes que possa sugerir uma pausa, Pérsia se adianta.
— Acho melhor procurarm