128: Visita
Ao ver Ava atravessar a porta, Hector sente seu coração disparar, não de susto, nem de nervosismo, mas de algo que ele agora era capaz de reconhecer com clareza. Por um instante, o tempo parece desacelerar. A forma como ela caminha, o jeito sereno com que sorri, até mesmo a presença sutil de Estelle ao seu lado, tudo aquilo compõe uma cena simples, mas que para ele, tem um significado profundo.

Era como se, pela primeira vez, ele compreendesse de fato o que estava sentindo. Não era apenas desejo, nem mera admiração. Era algo que ultrapassava as barreiras do físico e das circunstâncias. Era real. Era amor.

Nunca havia experimentado aquilo. Não daquele jeito.

E naquele instante, ele sabia: não podia mais negar.

Ele se levanta imediatamente, como se algo dentro de si fosse impulsionado por um ímã invisível. Seus olhos brilham de encanto, e antes que qualquer palavra seja dita, já está próximo.

— Oras, a que devo a honra dessa agradável visita? — diz com a voz mais suave do que o habitual,
Célia Oliveira

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