Assim que viu o veículo do patrão da filha estacionado na casa, Damião freou bruscamente, ainda a certa distância. Seu coração começou a disparar, sinalizando que algo estranho poderia estar acontecendo. O instinto de pai protetor falou mais alto: ele desligou o carro e desceu, decidido a investigar sem fazer barulho.
Seja lá o que estivesse acontecendo ali dentro, ele chegaria silenciosamente. Cada passo apressado pelo caminho era acompanhado de uma mistura de preocupação e esperança de que suas suspeitas fossem apenas fruto da imaginação de um pai zeloso, preocupado com sua única filha.
Ele passou pelo portão, tentando se lembrar de que Henri sempre parecia um homem respeitador, como havia visto na própria casa e confirmado pela filha.
Ao se aproximar da entrada, procurou ser discreto e espiou pelas janelas de vidro. Mas, para seu alívio e inquietação ao mesmo tempo, não viu ninguém.
Coçando a cabeça, ficou confuso, sem saber o que fazer. Aproximou-se da porta e fez menção de bater,