Ao ver o fogo consumir os papéis, Aurora abraçou o marido e começou a chorar discretamente. Não era tristeza, era alívio. Alívio por perceber que, após tantos anos, as coisas finalmente se resolveram por completo.
— Vamos nos arrumar. A festa da Eloá começa em breve — disse Noah, no momento em que as cinzas começaram a ser levadas pelo vento.
— Claro, vamos sim. Hoje é dia de festa. Temos que comemorar com alegria.
Enquanto caminhavam em direção à casa, Noah parou de repente e levou a mão à cabeça.
— Eita!
— O que foi, filho? — perguntou Aurora, preocupada.
— Com tudo o que aconteceu, esquecemos de buscar o bolo da Eloá — ele explicou.
— Meu Deus, é mesmo! — exclamou Aurora, alarmada.
— Vou tomar um banho rápido e ir até a capital buscar.
— Não precisa dessa correria — interveio Oliver. — Podemos pedir aos avós dela que tragam. Eles estão vindo de lá. Vou ligar para a Cora e pedir esse favor.
Pegando o telefone, Oliver fez a ligação rapidamente. Ao desligar, se virou para os dois e anu