A chegada ao edifício corporativo marcou o retorno abrupto à realidade fria dos negócios. O carro de Sean deslizou suavemente até a vaga reservada, o motor silenciando, e por um instante, o conforto da bolha que eles criaram dentro do veículo pareceu se estender. Mas, ao abrir a porta, o ar do escritório, carregado de formalidade e expectativas, os envolveu novamente. Antes de saírem do carro, suas mãos, que se encontraram naturalmente durante o trajeto, se separaram em um gesto sutil, uma promessa silenciosa de que, apesar da distância que a rotina impunha, não haveria mais abandono entre eles.
Entraram no escritório. Aquele primeiro minuto da manhã era sempre um balé de cumprimentos apressados e sorrisos protocolares. Sean reassumia sua postura de CEO, imponente e focado. Alexandra, ao seu lado, caminhava com sua habitual confiança, os óculos no rosto e o coque impecável, mas com uma energia renovada em seus olhos que não passava despercebida. Alguns funcionários acenavam com sorris