Alex
O silêncio era nosso cúmplice. Nossos olhares trocavam segredos, nossas respirações se aceleravam em sincronia, e cada gesto parecia prolongar o tempo, suspendendo o mundo lá fora.
— Você sempre me enlouquece — murmurei, quase sem ar, sentindo cada centímetro da minha pele vibrar com suas investidas; cada pulsar dele sobre minha calcinha era um frenesi.
Ele riu, rouco, inclinando a cabeça, aproximando os lábios dos meus sem pressa, mas com intensidade. Um beijo que não precisava de palavras, carregado de desejo e promessa. Sua boca devorava a minha, seus dentes mordiscavam os meus lábios, e sua língua dançava com a minha num espaço minúsculo dentro da minha boca.
Estava perdida naquele beijo, como havia me dito: eu iria pedir por mais… O meu corpo suplicava por muito mais. Ele se afastou, olhando-me só de lingerie de renda preta, e disse — Provocante esse conjuntinho, hein? Mas esse eu vou permitir. Não vou ser deselegante e farei companhia a você. Com um movimento rápido, desabo