Liam Black
A contagem regressiva para a meia-noite começou, e a excitação na fazenda Oliveira era contagiante. Crianças corriam com estrelinhas, os adultos brindavam, e Magnólia, radiante, me puxava para o centro do alvoroço, o brilho em seus olhos mais intenso que qualquer fogo de artifício.
Foi nesse momento de efervescência que senti um puxão na barra da minha calça. Olhei para baixo. Margarida, a graciosa Margarida, estava ali, os olhos brilhando em admiração infantil.
"Liam!" ela exclamou, e antes que eu pudesse reagir, seus bracinhos finos me envolveram num abraço apertado. Aquele gesto, puro e inocente, era uma faca de dois gumes. "Eu gosto tanto de você, Liam. Me sinto tão protegida quando você está por perto."
Eu retribuí o abraço com uma performance de afeto, um sorriso gentil, enquanto minha mente já traçava novas rotas para essa variável. A afeição de Margarida era um recurso a ser explorado, mas também uma complicação. Tê-la sob minha influência seria útil, mas sua cresce