O som distante da sirene quebrava o pânico solitário de Sean no corredor. Poucos minutos depois, um carro de polícia parou na rua, e Bruno irrompeu no corredor, ofegante, a preocupação estampada em seu rosto habitualmente calmo. Dois policiais uniformizados o seguiram de perto, suas expressões sérias e focadas avaliando a situação com rapidez profissional. A sirene da viatura, que ecoou brevemente, silenciou-se, deixando apenas o som abafado da cidade à noite e a respiração tensa dos homens no corredor.
"Sean! O que está acontecendo?", Bruno perguntou, seus olhos correndo de Sean para a porta fechada.
"Ela está lá dentro com a Alexandra!", Sean respondeu, a voz rouca de pânico, apontando para a porta. "Samantha! Ela tem uma faca! Eu a vi pela fresta!"
Os policiais, com treinamento e experiência em situações de risco, se aproximaram da porta com cautela calculada. Um deles, com uma voz clara e firme, tentou estabelecer comunicação com quem estava dentro. "Polícia! Abra a porta! Queremo