Capítulo XIV: É guerra, nossa e particular.
Sem trocarem palavras, Sean pegou a mão de Alexandra no estacionamento do restaurante. A temperatura da pele dela sob a sua era uma mistura de calor da noite e talvez um leve tremor de expectativa. A decisão estava tomada no silêncio compartilhado sob as luzes tênues dos postes. O trajeto até a cobertura foi percorrido sob uma tensão palpável, um silêncio cheio de pensamentos não ditos e o eco do beijo que ainda ardia nos lábios de ambos. O luxo do apartamento de Sean, com a vista da cidade iluminada se estendendo abaixo, parecia um cenário irreal, um palco grandioso para a intensidade do momento que se aproximava.
Ao entrarem, o ar era diferente – mais controlado, mais silencioso do que a noite lá fora. Sean fechou a porta atrás deles, e o som suave do clique ecoou no silêncio. Ele se virou para ela, a distância entre eles parecendo encurtar com a força do magnetismo que os puxava. Não havia necessidade de palavras. Seus olhos se encontraram, e o desejo neles era uma linguagem própr