Luna ainda estava amamentando um dos bebês quando Juno fechou a porta da suíte suavemente. O gesto delicado contrastava com a expressão tensa em seu rosto, que misturava preocupação e irritação contida. Aproximou-se lentamente e tocou o ombro dela com carinho antes de se sentar ao seu lado no sofá.

— Luna… — começou, suspirando — precisamos conversar. Ela levantou os olhos, expresando um cansaço terno. A recente maternidade suavizava seu rosto, mas os traços da mulher forte que buscava ser permaneciam.

— O que aconteceu, amor? Juno passou a mão nos cabelos, escolhendo as palavras com cuidado. — Por que sua mãe está tão obcecada em saber onde estão Gemima e Jano? Luna franziu a testa, surpresa. — Ela perguntou isso a você? — Para mim, não… — corrigiu ele — mas está tentando arrancar isso de você. E eu vi como falou com você hoje; parecia… desesperada.

Luna suspirou, ajeitando o bebê no colo.

— Eu também não sei o que acontece. Falei para ela parar