Thomas Narrando.
Desgraçada. Pilantra. Ordinária. E todos os outros adjetivos malditos nos quais ela se encaixa tão bem. Emma tem uma mania filha da puta que me tira do sério a qualquer hora do dia ou da noite.
Ela provoca. Me instiga. Me deixa no limite. E quando eu tô a um passo de explodir, ela foge, rindo como se fosse a porra de um jogo.
— VOLTA AQUI, EMMA! ABRE ESSA MERDA! — grito, esmurrando a porta com força, ouvindo a gargalhada debochada dela vindo lá de dentro, me deixando ainda mais puto — e mais excitado.
Passo as mãos pelo cabelo, respirando fundo, tentando achar qualquer traço de autocontrole no meio do caos mental que ela causava em mim. Desisto. Sigo pro meu quarto, enfio a cabeça debaixo do chuveiro e deixo a água gelada cair, mesmo com a temperatura do lado de fora beirando os malditos -8°C.
Tá frio pra caralho, mas essa foi a única forma que encontrei de tentar me aliviar — no corpo, porque na cabeça ela ainda fazia morada.
Saio do banho, visto só uma calça de mole