Naquele dia, Ângelo tratava de alguns assuntos oficiais.
Gisele, que havia se acalmado apenas graças aos tranquilizantes, começou a enlouquecer novamente assim que o efeito passou.
- Me deixe morrer, me deixe morrer!
Ela batia desesperadamente contra a parede, criando um grande galo na cabeça, e gritava:
- Meu filho se foi, eu não quero mais viver, eu não quero mais viver!
As enfermeiras, aterrorizadas, correram para ligar para Ângelo. Ângelo largou os compromissos e correu para lá o mais rápido possível.
Ele abraçou Gisele, que estava fora de si, repetindo várias vezes para acalmá-la:
- Está tudo bem, está tudo bem.
Gisele subitamente se acalmou e o abraçou de volta, chorando:
- Ângelo, o bebê se foi, era a única lembrança que Álvaro me deixou, e agora se foi... Eles me disseram que meu útero foi removido, não poderei mais ter filhos, o que farei agora? Minha vida acabou!
Ângelo silenciosamente a colocou na cama e aplicou uma toalha quente na cabeça machucada, sussurrando:
- Você não